A história de um peixe intimamente ligada a história de uma nação.

Localizada no Atlântico Norte próximo ao Círculo Polar Ártico, a Islândia é como uma ponte entre dois continentes. Leva aproximadamente cinco horas para voar de Nova York para Reykjavík, sua capital, e três horas de Reykjavík à Londres. Graças à Corrente do Golfo, a Islândia desfruta de um clima marítimo ameno e temperado, com verões refrescantes e temperaturas surpreendentemente amenas no inverno. É difícil exagerar a importância da pesca para o povo islandês. Ao longo dos séculos ela tem sido a tábua de salvação desta nação, tanto como sua principal fonte de alimentação, quanto como seu principal produto de exportação. Esta longa dependência remonta, pelo menos, ao século XII, e continua a ser um dos pilares da sua economia, responsável por uma parcela considerável do PIB islandês. A Islândia possui uma zona de pesca exclusiva com 760 mil quilômetros quadrados, sete vezes a área da própria Islândia. Algumas das maiores populações de peixes do Atlântico Norte encontram-se em suas águas, incluindo a mais importante entre todas – o bacalhau. Islândia e Noruega são os dois maiores produtores e exportadores de bacalhau do mundo, enquanto Portugal, Espanha e o Brasil são seus maiores importadores e consumidores. Isto se deve a riqueza do bacalhau na gastronomia destes países e por se tratar de um peixe magro, rico em ômega 3 e que possui um importante papel na saúde humana como protetor do sistema cardiovascular. A pesca sustentável e responsável praticada na Islândia, bem como o cuidado com o seu ecossistema marítimo, atendem às crescentes demandas do mercado mundial, sempre respeitando os compromissos assumidos por meio de leis nacionais e acordos internacionais. Sendo uma das líderes mundiais na atividade pesqueira e no setor de frutos do mar, a Islândia nos últimos anos tornou-se também líder em tecnologia marinha, equipamentos de pesca, técnicas de navegação e instrumentos para a detecção de cardumes.