500 Dong – 1972 – Vietnã do Sul
- awada
- 29 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2023
Após décadas de declínio, pela primeira vez o número de tigres na natureza está em ascensão.


Classificado como um superpredador, o tigre (Panthera tigris) é o terceiro maior carnívoro terrestre, atrás apenas do urso polar e do urso de Kodiak, embora haja uma grande variação de tamanho entre as subespécies, desde o tigre-siberiano que pode alcançar 310 quilos, até o extinto tigre-de-bali, que alcançava no máximo 100 quilos. O tigre está listado como ameaçado na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Ele já predominou por toda a Ásia central, oriental e meridional. No entanto, nos últimos 100 anos, ele perdeu mais de 93% de seu habitat, só sobrevivendo em populações dispersas em 13 países, da Índia ao Sudeste Asiático e em Sumatra, China e no extremo oriente da Rússia. Ao longo dos últimos 100 anos sua população caiu de cerca de 100 mil indivíduos para pouco mais de 3.500 indivíduos em 2014. As principais ameaças aos tigres são a caça furtiva para o comércio de partes do seu corpo usadas em medicamentos tradicionais; a perda e fragmentação do seu habitat; a matança retaliatória após ataques a pessoas e animais; e sua exposição a doenças transmissíveis por meio de interações com animais domésticos. Em 2010 a UICN lançou um projeto de conservação internacional com o objetivo de dobrar o número de tigres nas selvas até o ano de 2022. A Fase I do projeto foi implementada entre 2014 e 2021 e se baseou em três componentes principais - o combate à caça furtiva e a mitigação de conflitos, a gestão eficaz das áreas protegidas e o apoio às populações humanas que vivem dentro e ao redor de habitats de tigres, promovendo meios sustentáveis de subsistência e fontes alternativas de renda. Além disso a conscientização foi uma atividade fundamental para garantir a participação das comunidades locais e o apoio ao programa. Mesmo não atingindo o objetivo inicial, ao fim da fase houve um aumento médio nos locais do projeto de 40% nas respectivas populações de tigres. Uma nova fase está prevista para ter início em 2022, visando consolidar os resultados obtidos e ampliar geograficamente as áreas abrangidas. A espécie vista nesta cédula do Vietnã do Sul (atual Vietnã) é a do tigre-da-indochina (Panthera tigris corbetti), encontrado na Tailândia, Mianmar, Vietnã, Camboja e Laos. Segundo estimativas a população total desta espécie distribuída nestes países é de pouco mais de 350 animais, sendo que apenas 20 indivíduos sobrevivem no Vietnã.
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