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50 e 100 Dinara – 1946 – Iugoslávia

  • awada
  • 3 de jan.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 6 de mai.

A motivação por trás das imagens de trabalhadores braçais estampadas em inúmeras cédulas de banco do século XX. 


Inúmeras cédulas de banco do século XX frequentemente estampavam imagens de trabalhadores braçais como parte de uma narrativa ideológica e simbólica, como podemos ver nestas duas cédulas da extinta Iugoslávia. Muitos países desta época buscavam enfatizar a importância do trabalho como base para o desenvolvimento econômico e social. Representar trabalhadores braçais em cédulas simbolizava a força produtiva que sustentava a nação, destacando atividades consideradas essenciais para o seu desenvolvimento, como agricultura, indústria, mineração, pesca e construção civil entre outros. Por outro lado, regimes políticos — tanto democráticos quanto autoritários — usavam suas cédulas como ferramentas de propaganda. Estampar trabalhadores reforçava a ideia de que o Estado valorizava o esforço coletivo e promovia o bem-estar das classes trabalhadoras, mesmo que essa valorização nem sempre se traduzisse em políticas públicas efetivas. Trabalhadores braçais eram representações universais e facilmente reconhecíveis por grande parte da população. Ao colocá-los nas cédulas, os governos buscavam criar um senso de pertencimento e identidade nacional. Em muitos países que passaram por processos de independência ou modernização, a escolha de trabalhadores em vez de antigas figuras monárquicas, nobres ou militares representava um afastamento de símbolos tradicionais ligados ao colonialismo ou à aristocracia. As cédulas também tinham um papel pedagógico, inspirando cidadãos a valorizar o trabalho como um pilar da sociedade. Por fim, essas imagens eram cuidadosamente escolhidas para transmitir mensagens de estabilidade, prosperidade e coesão social, ao mesmo tempo que projetavam a visão do Estado sobre si mesmo e seu povo. 

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