50.000 Zaires – 1991 – Zaire
- awada
- 26 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jun. de 2023
Apesar de sua aparência intimidadora, os gorilas são criaturas dóceis e tem um lugar garantido nos nossos corações.


Cédulas retratando animais são comuns e muito apreciadas pelos colecionadores. Mas algumas delas tem algo de especial, como esta do Zaire, atual República Democrática do Congo, com uma adorável família de gorilas. Eles há muito fazem parte dos nossos lares através das produções hollywoodianas, entre as mais conhecidas os filmes Tarzan, King Kong e mais recentemente "Na Montanha dos Gorilas" com Sigourney Weaver, e por isso são uma imagem enraizada em nossas mentes. A palavra gorila veio do grego "gorillai", uma alusão a um antigo relato de um navegador cartaginês conhecido como Hanão que viveu entre 500 e 440 a.C. Segundo este relato, em uma viagem pioneira à costa ocidental da África, ele avistou uma raça de mulheres peludas numa ilha indeterminada, que na versão da história traduzida para o grego que sobreviveu, eram chamadas de "gorillai". É impossível saber se Hanão se referia a pessoas cobertas de peles ou a alguma raça de macacos, mas quando o missionário e naturalista americano Thomas Staughton Savage (1804-1880) travou contato com o gigantesco gorila africano em 1847, um animal até então não registrado pela ciência da época, foi à velha história cartaginesa que ele recorreu para batizá-los. O nome científico proposto por Savage, Troglodytes gorilla, acabou suplantado por outro, o redundante Gorilla gorilla, mas à parte esse pequeno incidente seu batismo vingou. Apesar de nossa afinidade de longa data com estes dóceis animais, infelizmente eles estão incluídos na "lista vermelha" de espécies em perigo crítico de extinção, e como habitual o homem é o maior responsável. Cabe, portanto, a nós remediarmos esta situação, caso não queiramos no futuro tê-los como lembrança apenas em nossos filmes e cédulas de banco.
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