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5 e 10 Gulden – 1972 e 1979– Antilhas Holandesas

  • awada
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

As ilhas do Caribe sob bandeira holandesa.

As Antilhas Holandesas foram um grupo de ilhas no Caribe que fizeram parte do Reino dos Países Baixos como uma colônia e, mais tarde, como uma entidade autônoma. Elas incluíam Curaçao, Aruba, Bonaire, São Martinho, Saba e Santo Eustáquio. As ilhas foram inicialmente descobertas por exploradores espanhóis no final do século XV, logo após a chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492. A Espanha reivindicou a posse das ilhas, mas por considerá-las pouco valiosas em função da pouca água e do solo fraco para a agricultura, não investiram muito em sua ocupação. No século XVII, durante a expansão marítima e comercial dos Países Baixos e as guerras contra a Espanha, os holandeses tomaram várias dessas ilhas e passaram a colonizá-las, usando-as como entrepostos comerciais, bases navais e centro de tráfico de escravizados africanos. Curaçao, por exemplo, tornou-se um dos maiores centros de comércio de escravizados no Caribe durante os séculos XVII e XVIII. As Antilhas Holandesas foram oficialmente formadas como uma colônia em 1954, com status autônomo dentro do Reino dos Países Baixos, mas com sua defesa e relações exteriores sob responsabilidade da Holanda. Em 2010 houve a sua dissolução e com a nova organização, Curaçao e São Martinho (apenas a parte sul da ilha já que a parte norte é uma Comunidade Ultramarina da França) tornaram-se países autônomos dentro do Reino dos Países Baixos, semelhante ao status de Aruba, que já era autônoma desde 1986. Bonaire, Saba e Santo Eustáquio passaram a ser municípios especiais da Holanda, com administração direta do governo holandês. Assim as Antilhas Holandesas deixaram de existir como entidade política, e suas ilhas seguem hoje com diferentes níveis de autonomia dentro do Reino dos Países Baixos.

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