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5 Dinars – 2013 – Tunísia

  • awada
  • 20 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Aníbal. O homem que deixou Roma de joelhos.

Aníbal Barca (247-183 aC) foi um general cartaginês, considerado um dos maiores estrategistas militares da história. Sua vida decorreu durante o conflituoso período em que Roma estabelecia a sua supremacia na Bacia Mediterrânica, superando diversas outras potências da época, entre elas a República Cartaginesa (atual Tunísia). Durante a Segunda Guerra Púnica entre Roma e Cartago, ele executou um dos mais audazes feitos militares da Antiguidade - a travessia dos Pirineus e dos Alpes com um exército que incluía trinta e oito elefantes de guerra. Partindo da Hispânia, seu objetivo era conquistar o norte da Itália, onde derrotou os romanos em grandes batalhas campais como a do rio Trébia, a do lago Trasimero e a de Canas, que ainda hoje são estudadas nas academias militares. Na mais célebre delas, a de Canas, ao cabo de pouco mais de seis horas, cerca de 70 mil romanos foram mortos, uma média de quase 200 por minuto, com todas as vidas sendo tiradas basicamente pelo fio das espadas, um feito barbaramente sanguinário, mas também extraordinário. Apesar de sua brilhante campanha, Aníbal não chegou a invadir Roma. As razões para tal dividem os historiadores, e vão desde a falta de materiais para o cerco até considerações políticas onde a intenção de Aníbal não era tomar Roma, mas obrigá-la a se render. Não obstante, Aníbal manteve seu exército na Itália por mais de uma década, recebendo escassos reforços. A retirada apenas ocorreu após a invasão da África pelo general romano Cipião, quando o senado cartaginês o chamou de volta a Cartago, onde foi finalmente derrotado pelo mesmo Cipião na Batalha de Zama. Exilado de Cartago, Aníbal se refugiou primeiro no Império Selêucida (atual Oriente Médio), que o levaram a um novo confronto com Roma na Batalha de Eurimedonte, onde novamente foi derrotado. Uma vez mais exilado, se refugiou no Reino da Bitínia (atual Turquia), onde os romanos exigiram que o entregassem, ao que o rei bitínio concordou. Contudo, antes de ser capturado, Aníbal preferiu o suicídio. Uma das versões sobre sua morte dá conta que ele teria dito antes de suicidar: "Libertemos Roma dos terrores que lhes causam um velho". Seu legado, porém, permaneceu. Mesmo seu maior inimigo, Roma, adaptou elementos de suas táticas militares ao seu próprio acervo estratégico. Aníbal ganhou memoráveis batalhas, mas nunca venceu uma guerra. Ainda assim ele teve seu nome eternizado em um ditado sobre o medo gerado nas populações pela aproximação de exércitos inimigos - "Aníbal está às portas!"


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