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5.000 Syrian Pounds – 2019 – Síria

  • awada
  • 16 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2023

Um clamor pró-democracia que se transformou em uma guerra civil.

Uma revolta pacífica contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, se transformou em uma violenta guerra civil. O conflito deixou até agora mais de 380 mil mortos, devastou cidades e atraiu outros países para a disputa. Mesmo antes do início da guerra, o país sofria com alto desemprego, corrupção e falta de liberdade política. Em 2011, manifestações pró-democracia começaram na cidade de Deraa, no sul do país, inspiradas por levantes em países vizinhos contra governos opressivos, na chamada Primavera Árabe. Quando o governo sírio reprimiu violentamente as manifestações, protestos exigindo a renúncia do presidente tomaram as ruas do país. A agitação se espalhou e a repressão se intensificou. A oposição começou a se armar, primeiro para se defender e depois para livrar suas áreas das forças do governo. Assad prometeu esmagar o que chamou de "terrorismo apoiado por estrangeiros". O passo seguinte foi a guerra civil. Potências estrangeiras começaram a tomar partido, enviando dinheiro, armamento e combatentes. À medida que o caos piorava, organizações extremistas com seus próprios objetivos, como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, se envolveram. Os principais apoiadores do governo sírio têm sido a Rússia e o Irã. A Turquia, as potências ocidentais e vários países do Golfo Pérsico apoiaram a oposição em vários graus nos últimos anos. Os EUA, Reino Unido e França inicialmente forneceram apoio para os grupos rebeldes que eles consideraram "moderados". Mas eles passaram a priorizar a assistência não bélica quando os jihadistas se tornaram a força dominante na oposição armada contra o governo. Metade da população de 22 milhões de pessoas da Síria foi obrigada a deixar suas casas. Cerca de 6,7 milhões estão desabrigadas dentro do país, vivendo em campos temporários, e outros 5,6 milhões estão refugiados no exterior, a maioria nos vizinhos Líbano, Jordânia e Turquia. Trata-se de um dos maiores êxodos de refugiados da história recente. Nos últimos anos o governo de Assad recuperou o controle das maiores cidades da Síria, mas grande parte do país ainda está sob controle de rebeldes, jihadistas e curdos. Não há como prever o fim da guerra tão cedo, mas o negociadores concordam que é preciso encontrar uma solução política e não bélica.

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