3 Dollars – 1987 – Ilhas Cook
- awada
- 20 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 9 de dez. de 2023
Conheça a hilariante história de Ina e o tubarão!


Além de ter um valor incomum para uma cédula de banco, ela também tem uma imagem um tanto excêntrica. Na verdade, ela retrata uma antiga lenda polinésia conhecida como “Ina e o Tubarão”. Como toda lenda, há muitas versões, mas de um modo geral elas contam que um tubarão ajudou uma mulher a procurar o seu amado que havia se perdido no mar. Totalmente nua, ela levou consigo um apenas um coco e quando ficou com sede, bebeu de sua água. Tempos depois, para se aliviar, ela fez xixi nas costas do tubarão. Isso irritou de tal forma o prestativo animal que ele a lançou ao mar para se afogar. Por sorte, ela foi resgatada por um outro tubarão, mas, desta vez, ela se segurou até retornar à praia. O reverso desta cédula também tem sua peculiaridade. A imagem de uma canoa polinésia de dois cascos é bem tradicional, mas a escultura em madeira ao lado retratando o “bem-dotado” deus da cultura maori chamado Rongo, o deus da agricultura e da guerra, também não deixa de chamar a atenção. Os polinésios lhes ofertavam em cerimônias uma planta cozida chamada taro, cultivada pelos seus caules subterrâneos carnosos e comestíveis, acompanhada de sacrifícios humanos. As conexões entre Rongo, guerra, taro e sacrifício humano eram complexas. Rongo assegurava o sucesso na guerra e a fertilidade da terra, mas isso exigia sacrifícios contínuos de corpos humanos e taro em um ciclo sem fim. Desta forma Rongo se banquetearia com as almas daqueles que morreram em batalha.
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