20 Dollars – 2014 – Hong Kong
- awada
- 23 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jun. de 2023
Do ábaco à calculadora, o longo caminho da humanidade para dominar os números.


Lidar com números e operações matemáticas sempre foi uma necessidade da espécie humana. No tempo das cavernas o homem registrava suas caçadas em pedaços de madeira ou ossos. Já no início das civilizações humanas, pastores controlavam seus rebanhos com pedrinhas colocadas em um saco. O início da escrita se deu para poder registrar estoques de armazéns e quem pagava imposto e quanto pagava, e tudo isso envolvia números. Para ajudar a resolver essas questões da necessidade de contagens e cálculos é que surgiu há 5.500 anos atrás o ábaco, a primeira calculadora da história. Sua origem certa é desconhecida, mas acredita-se que se deu na Mesopotâmia. O instrumento retratado nesta cédula é o ábaco chinês chamado "suanpan". Uma simples moldura retangular, normalmente feita de madeira, com hastes paralelas nas quais deslizam contas, foi o suficiente para o homem antigo representar os números e avançar ainda mais com as operações matemáticas do dia a dia – adição, subtração, multiplicação e divisão. No decorrer deste longo caminho, chegamos à invenção do sistema binário, onde as quantidades são representadas por apenas dois números base – zero e um. Isto foi a base para dar origem às calculadoras mecânicas e, no final, com o advento da era digital, nos levou finalmente às calculadoras eletrônicas e aos computadores. Embora estes últimos tenham hoje total predomínio ao lidarmos com os números e suas operações, o ábaco ainda é de uso comum por comerciantes de algumas partes da Europa Oriental, Rússia, China e África, bem como é utilizado universalmente para ensinar aritmética para crianças, além de ser um ótimo exercício para o desenvolvimento da memória.
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