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1000 Gulden – 2000 – Suriname

  • awada
  • 29 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jun. de 2023

Suriname. Um dos países mais multiétnicos da América Latina.

Ao norte do Brasil, na fronteira do Pará e entre as duas Guianas, fica o menor país da América do Sul, a República do Suriname. Com seus 560 mil habitantes em uma área de 163 mil km2, onde 90% são compostas de florestas, ele é menor que o Acre e tem menos habitantes que todas as capitais brasileiras. Assim como a maioria da região Amazônica, o Suriname foi habitado por povos indígenas até ser explorado pelas nações europeias do século XVI. No seu caso pela Holanda, que manteve o domínio do país – então chamado Guiana Holandesa – até novembro de 1975, quando o Suriname se tornou independente. Embora esteja geograficamente na América Latina, por ter sido colonizado por holandeses ele não pode ser considerado um país latino-americano - culturalmente o Suriname é caribenho. A língua oficial é o holandês, apesar que o surinamês, uma língua crioula baseada no inglês, é bastante usada. Surpreendentemente, sua população é constituída de diversos grupos étnicos, onde prevalece os hindustanis (27%), descendentes de indo-paquistaneses que emigraram durante o século XX como trabalhadores assalariados para substituir a mão de obra escrava quando a escravidão foi abolida; e pelos maroons (22%), descendentes de africanos trazidos como escravos durante o regime colonial e que conseguiram fugir para as florestas e lá se estabelecer. Ainda há o contingente de crioulos (16%), descendentes de escravos africanos libertos, de javaneses (14%), descendentes de indonésios que emigraram no século XIX, de mestiços (13%) e de indígenas (4%). Os brancos descendentes de holandeses tem o menor contingente entre todos (0,3%), menor até mesmo que o de imigrantes brasileiros (0,9%). Como se pode ver, o Suriname é realmente um país multiétnico.

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