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100 SL Shilin – 1996 – Somalilândia

  • awada
  • 1 de dez de 2024
  • 2 min de leitura

A contínua luta da Somalilândia pelo seu reconhecimento como um país soberano.


A Somalilândia, localizada no Chifre da África, foi um protetorado britânico criado em 1884 com o nome de Protetorado da Somalilândia Britânica. Após ganhar sua independência do Reino Unido em 1960, ela se uniu no mesmo ano com a Somália Italiana para formar a República da Somália.  Devido às tensões políticas e à repressão do regime central somaliano, ela decidiu se separar da Somália e se autodeclarou independente em 1991. Embora tenha proclamado sua independência, nenhum país reconhece oficialmente a Somalilândia como um estado soberano, sendo, portanto, considerada formalmente parte da Somália. Os esforços diplomáticos da Somalilândia enfrentam resistência, especialmente por parte dos países da União Africana (UA) devido ao seu princípio de respeitar as fronteiras herdadas da colonização, e desta forma evitar de abrir precedentes para outros movimentos separatistas no continente. Apesar disso alguns países, como a Etiópia e o Djibouti, cooperam de forma não oficial com a Somalilândia, reconhecendo sua estabilidade política e governança eficiente, e outros como o Reino Unido e os Estados Unidos, fornecem ajuda ao seu desenvolvimento e mantêm algum nível de envolvimento diplomático, já que ela possui um sistema político democrático, com eleições regulares para presidente e parlamento em uma região conhecida por conflitos étnicos e religiosos. A Somalilândia argumenta perante a comunidade internacional que sua situação é única, pois foi um estado soberano (após a independência do Reino Unido) por alguns dias antes de se unir à Somália em 1960. No entanto o argumento não tem sido suficiente para convencer outros países ou organizações. Apesar da falta de reconhecimento oficial, a Somalilândia tem conseguido operar de forma relativamente estável, com seu próprio governo, moeda, sistema legal e forças de segurança. A busca pelo reconhecimento continua sendo o objetivo central de sua política externa. 

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