100 Pesos – 2012 – Argentina
- awada
- 14 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de dez. de 2023
"Não chores por mim Argentina; a verdade é que nunca te deixei." (trecho de música de Madona)


Maria Eva Ibarguren de Duarte (1919-1952), nasceu em Los Toldos, próximo a Buenos Aires, filha bastarda de um rico fazendeiro local. Cresceu numa vizinhança humilde e, sonhando ser atriz, mudou-se para Buenos Aires aos 15 anos. Em 1944, durante um ato no Luna Park, em Buenos Aires, Eva conheceu Perón, então viúvo, num evento para arrecadar dinheiro para as vítimas de um terrível terremoto na cidade de San Juan. No ano seguinte, se casaram. Como primeira-dama passou a ser chamada de Evita e começou a crescer politicamente dentro do governo, fazendo aumentar um clima de inveja e paranoias no círculo do poder. Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquistou para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados". Em 1951, foi-lhe diagnosticado um câncer de colo uterino já em estado avançado. Em ambiente de mistério e drama, Evita passou a agonizar a olhos vistos. A população, que não sabia bem o que estava ocorrendo, mas aos poucos se dava conta de que a mãe dos "descamisados" ia morrer, foi sendo tomada pelo desespero. A notícia de sua morte em 1952, aos 33 anos de idade, causou comoção em toda a Argentina. Para a maioria dos mortais, uma história de vida termina aí, mas a de Evita não. Seu corpo continuou sendo tratado como se fosse o de um carismático líder vivo. Embalsamada a pedido de Peron, seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seus inimigos políticos sequestram seu cadáver e o ocultam durante 16 anos no exterior. Depois da morte de Perón em 1974, sua terceira esposa Isabelita Perón, trouxe os despojos de Evita de volta para a Argentina e os sepultou em Buenos Aires. Desde então vários filmes, musicais, canções, livros, poesias, contos e pinturas narrando sua breve história de vida foram produzidos. Esta cédula é uma homenagem a passagem de 60 anos do seu falecimento.
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