QR Code em cédulas de banco. A forma moderna de trazer informações e conteúdo.

Uma recente introdução tecnológica feita em algumas das modernas cédulas é a utilização do QR Code (Quick Response Code ou Código de Resposta Rápida), uma versão bidimensional do código de barras, composto de padrões de pixels em branco e preto. Ele pode ser facilmente escaneado pela maioria dos atuais celulares ou outros dispositivos móveis e ser direcionado para um endereço na web. Apesar deles ainda não serem úteis como um recurso de segurança adicional contra falsificações, eles podem abrir páginas na web com textos e imagens sobre algum tema específico. Até o momento três países já fizeram uso do QR Code em suas cédulas de uso corrente – Rússia, Gana e Nigéria, esta última mostrada na cédula acima. Os dois primeiros utilizaram o QR Code para detalhar todos os recursos de segurança agregados à cédula, enquanto a Nigéria o utilizou para divulgar informações sobre a história do país. O Banco Central da Suécia tinha inicialmente a intenção de colocá-lo em circulação em 2015, mas mudou de ideia devido a preocupações com a segurança dos usuários. Parte da razão pela qual os QR Code podem ser perigosos é porque eles acessam as informações pessoais dos usuários quando são lidos. O banco sueco considerou na época os códigos QR “nem práticos nem apropriados” para a finalidade a que se destinavam e prometeu trabalhar para tornar os códigos QR mais seguros para serem aplicados em futuras emissões. Outra possível utilização futura para o QR Code está relacionada à acessibilidade por parte de pessoas com deficiência visual. Embora os bancos utilizem outros recursos para esta finalidade, como por exemplo a diferenciação no tamanho das cédulas ou a impressão de pontos ou linhas em alto relevo sensíveis ao tato, um QR Code impresso em ambos os lados de uma cédula permitiria a um deficiente visual usar a câmera do seu celular e receber de volta um áudio indicando sua procedência, moeda e valor da cédula.