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10 Rupees – 1976 – Seicheles

  • awada
  • 21 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2023

O paraíso que guarda um dos maiores tesouros da história dos piratas.

Embora mareantes austronésios ou mercadores árabes possam ter sido os primeiros a visitar as desabitadas Seicheles, o primeiro registro europeu conhecido do avistamento das ilhas ocorreu em 1503, pelo almirante português Vasco da Gama, que as chamou Ilhas do Almirante em honra de si próprio. A primeira descrição do arquipélago deve-se à tripulação do navio britânico Ascension, que chegou ao arquipélago em 1609. Em 1756 os franceses reivindicaram as ilhas e a renomearam Séchelles, em honra ao Ministro das Finanças do rei francês Luís XV. Após uma disputa pelo controle das ilhas entre franceses e britânicos, em 1814 o Reino Unido acabou vencendo e mudou o nome das ilhas para Seychelles. A independência veio em 1976, sob a forma de uma república inserida na Commonwealth. Atualmente Seicheles é um atraente polo turístico, com praias imaculadas, florestas exuberantes, águas cristalinas e com uma história passada fascinante, já que na sua ilha principal, Mahé, há um local que atrai turistas e exploradores não pelo que está à vista, mas pelo que não está. Acredita-se que o norte da ilha é o local onde o tesouro do pirata La Buse, estimado em 1,4 bilhões de dólares, foi enterrado. La Buse (O Abutre) era o apelido do famoso pirata francês Olivier Levasseur (1688-1730), que em abril de 1721 saqueou o galeão português Virgem do Cabo quando este regressava para Lisboa a partir de Goa. Segundo registros históricos o tesouro incluía a Cruz de Fogo de Goa de 2 metros de altura feita de ouro maciço e incrustada de diamantes, rubis e esmeraldas e que exigia três homens para ser carregada. Em 1724, Levasseur tentou obter uma anistia que havia sido oferecida pelo governo francês a todos os piratas do Oceano Índico que desistissem de sua prática. Como isto envolvia a entrega de uma grande parte dos seus saques, Levasseur desistiu da anistia e se estabeleceu em Seicheles, onde provavelmente escondeu seu tesouro. Por fim, ele foi capturado em Madagascar e enviado a ilha de Reunião, onde foi enforcado por pirataria em 1730. Diz uma lenda que quando ele subiu no cadafalso para ser enforcado, Levasseur usava um colar contendo um criptograma de 17 linhas, e o jogou para a multidão enquanto exclamava: "Encontre meu tesouro, aquele que puder entendê-lo!". O criptograma sobreviveu até os nossos dias, mas o tesouro até hoje não foi encontrado.

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