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1 Ryial – 1973 – Catar

  • awada
  • 12 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2023

Protetorado britânico até 1971, hoje o Catar é um dos países mais ricos e controversos do mundo árabe.

O Catar, que já foi um dos estados mais pobres do Golfo Pérsico, hoje é um dos mais ricos da região oriundas das receitas obtidas com a exploração do petróleo e gás natural. Em 1940 foi descoberto o primeiro campo de petróleo em terra e em 1960 o primeiro campo em mar. Hoje, este pequeno país, com uma área equivalente à metade de Sergipe, o menor estado brasileiro, possui a terceira maior reserva de gás natural do mundo. Antes da descoberta do petróleo, sua economia era baseada principalmente na extração de pérolas e no comércio marítimo. Agora, a riqueza do país é claramente vista em sua capital Doha, com uma estrutura urbanística tão desenvolvida que chega a ser futurista. O Catar também tem usado a receita de suas enormes reservas para financiar suas ambições regionais e globais, incluindo sua polêmica conquista para sediar a Copa do Mundo de 2022. Por outro lado, sua convivência com seus vizinhos no mundo árabe tem sido bastante conturbada nos últimos anos. Em 2017, a Arábia Saudita liderou esforços para isolar o país e força-lo a abandonar seu suposto apoio financeiro a grupos radicais e islâmicos, incluindo o Hamas, o Estado Islâmico e a Al Qaeda. Ele também tem enfrentado problemas domésticos. O dinheiro do petróleo e gás financia um estado de bem-estar social abrangente, com muitos serviços gratuitos ou altamente subsidiados aos cidadãos catarianos. Mas o tratamento dado aos trabalhadores migrantes, que representam mais que 85% da sua população de 2,9 milhões de habitantes, é frequentemente criticado por grupos de direitos humanos pelas más condições oferecidas e por práticas de servidão involuntária. Além disso a distribuição da riqueza do Catar é altamente desfavorável a estes trabalhadores, na sua grande maioria de origem não árabe - indianos, nepaleses, paquistaneses e de muitas outras nacionalidades. Enquanto em 2017 a renda per capta do país era de US$ 61.264, a sétima mais alta do mundo, o salário-mínimo de um trabalhador migrante era de apenas US$ 275 por mês.

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