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1 Pound – 1983 – Ilha de Man

  • awada
  • 17 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jun. de 2023

Tyvek, Bradvek, BOPP. A evolução das cédulas de polímero.

A maioria dos colecionadores acredita que a primeira cédula de polímero foi impressa na Austrália em 1988, a partir do material conhecido como polipropileno biaxialmente orientado, ou BOPP, sua sigla em inglês. Ocorre que no início dos anos 80 uma primeira tentativa foi feita pela American Bank Note Co. (ABNC) com um polímero chamado Tyvek. Ele foi descoberto pela Du Pont nos anos 50 e patenteado e comercializado nos anos 60. Trata-se de um material 100% sintético fabricado a partir de fibras de polietileno de alta densidade. Leve, durável, resistente à abrasão, à água, à penetração bacteriana e ao tempo, ele é usado em uma série de aplicações, entre elas embalagens estéreis e industriais, EPI's, revestimentos, etc. Além disso, sendo suscetível aos tradicionais processos de impressão, não havia por que não ser uma ótima opção ao papel nas cédulas de banco. A ABNC imprimiu cédulas em Tyvek para circulação no Haiti, entre 1980 e 1982, e na Costa Rica, em 1983. O motivo pelo qual esta tecnologia não prosperou foi aos alegados problemas da tinta ficar borrada e com baixa aderência nestas regiões tropicais onde elas foram testadas, pois após um breve período de tempo em circulação as cédulas tornavam-se de difícil reconhecimento. Nesta mesma época, a empresa Bradbury Wilkinson, uma subsidiária da ABNC, lançou em 1983 a cédula de 1 libra da Ilha de Man vista acima, usando a mesma tecnologia, mas sob o nome de Bradvek. Apesar da Ilha de Man estar longe dos trópicos, a experiência também não vingou devido a baixa aceitação que a cédula obteve perante a população. Este foi o fim do uso desta nova tecnologia, tanto na Ilha de Man como no restante do mundo. Mas em pouco mais de 5 anos esta situação iria mudar e o uso do polímero voltaria para ficar.

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