Diferente da maioria dos países, no Reino Unido oito bancos são autorizados a emitir cédulas bancárias.

Os grandes Bancos Centrais ao redor do mundo são independentes dos seus respectivos governos, mantendo-se desta forma imunes a pressões político-partidárias, sendo responsáveis pelas políticas monetárias e pela emissão do dinheiro circulante. É o caso do FED nos Estados Unidos e do BCE na União Europeia, entre outros. No Reino Unido o Banco da Inglaterra tem esta responsabilidade, mas emite as cédulas apenas da Inglaterra e do País de Gales. Na Escócia e na Irlanda do Norte outros sete diferentes bancos também podem emitir suas cédulas. Porém, por lei, eles devem reservar ativos correspondente ao valor de todas as cédulas que eles colocam em circulação, com o Banco da Inglaterra tendo a incumbência de fiscalizar. Isso garante às pessoas de posse destas cédulas um nível de proteção semelhante ao das pessoas que possuem cédulas do Banco da Inglaterra. Este último, porém, não é responsável nem pelo desenho das cédulas nem a forma pela qual elas resistem à falsificação. O The British Linen Bank com base em Edimburgo operou entre 1746 e 1969, quando foi adquirido pelo Bank of Scotland, um dos sete bancos do Reino Unido atualmente autorizados a emitir suas cédulas. Este banco foi o único banco britânico a ser formado com base em uma "licença industrial" e, como o nome sugere, suas raízes estavam na poderosa indústria escocesa do linho. Seu processo de aprovação junto ao governo central foi lento em função da rebelião jacobita que prosperava na época, onde os escoceses eram vistos com suspeita pelos ingleses como partidários declarados da exilada "Casa de Stewart". A licença foi finalmente emitida em 1746 embora sua primeira emissão se deu apenas em 1780. Sua derradeira emissão, com a cédula acima mostrada, ocorreu em 1969.