Cristóvão Colombo. O homem mais retratado no mundo da notafilia.

Algo interessante de ser notado nas cédulas de banco são as pessoas nelas retratadas, sejam elas mundialmente famosas ou conhecidas apenas no país emissor. No primeiro caso podemos nos perguntar - que pessoa famosa foi retratada em mais de um país? Não levando em consideração Chefes de Estado como a Rainha Elizabeth II, o Rei George V da Comunidade Britânica e outros monarcas do período colonial, há vários nomes famosos em cédulas de dois países. Por exemplo Marie Curie (França e Polônia), Pedro Álvares Cabral (Portugal e Brasil) e José San Martin (Argentina e Uruguai), entre outros. A partir daí a lista se torna mais restrita. Em cédulas de quatro países (Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela) aparece o retrato de Antonio José de Sucre, um dos libertadores da América do Sul espanhola e, em cédulas de cinco países (Equador, Colômbia, Nicarágua, Venezuela e Bolívia), o nome de outro libertador da América espanhola, Simon Bolivar. Chegamos agora ao ilustre retratado nesta cédula e campeão em termos de reconhecimento global em cédulas de bancos. O famosíssimo explorador e navegador genovês Cristóvão Colombo - o homem que simboliza o Novo Mundo - aparece em cédulas de nada menos que treze países – República Dominicana, Belize, El Salvador, Itália, Costa Rica, Estados Unidos, Espanha, Trindade & Tobago, Nicarágua, Porto Rico, Guadalupe, Uruguai e, claro, Bahamas. Nada mal para uma pessoa que morreu sem de fato saber a dimensão do feito que o tornaria posteriormente famoso e mundialmente reconhecido – a descoberta da América.