1 Dollar – 1940-41 – Hong Kong
- awada
- 2 de set. de 2021
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Atualizado: 28 de jun. de 2023
Como Hong Kong chegou à fórmula de "um país, dois sistemas".


Hong Kong foi parte do Império Chinês por cerca de 2.000 anos. Mas no período entre 1842 e 1898, o Império Britânico, após as duas Guerras do Ópio, obteve o controle das regiões que hoje compõe a Hong Kong moderna. Em 1842 a Ilha de Hong Kong foi cedida aos britânicos indefinidamente e em 1860 foi a vez do Império Chinês ceder a Península de Kowloon. Finalmente, em 1898, os britânicos arrendaram a região conhecida como Novos Territórios por um período de 99 anos, o que significava que a Grã-Bretanha deveria devolver esta região em 1997. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Império Japonês interrompeu brevemente o controle britânico ao ocupar Hong Kong em 1941. Após o fim da guerra, dezenas de países na Ásia, África e Américas conquistaram sua independência dos japoneses e europeus. Mas a Grã-Bretanha continuou a governar Hong Kong, uma de suas últimas grandes colônias. Em 1982, com a aproximação da data de expiração do arrendamento dos Novos Territórios, britânicos e chineses se reuniram para negociar a transição. Como isto não se aplicava à Ilha de Hong Kong e à Península de Kowloon, a Grã-Bretanha poderia ter tentado negociar a manutenção dessas regiões, mas optou por entregar toda Hong Kong à China. O apoio de Hong Kong à essa transferência não fez parte da discussão. Nem recusar a integração ou declarar a independência era uma opção. Se Hong Kong assim o fizesse, a China invadiria com seu exército. Em 1984, Reino Unido e a China assinaram a Declaração Conjunta Sino-Britânica delineando seu plano para Hong Kong. Essa declaração estipulava que Hong Kong se tornaria parte da China em 1º de julho de 1997, mas que o “atual sistema social e econômico” e o “estilo de vida” em Hong Kong permaneceriam os mesmos por 50 anos. Neste arranjo de "um país, dois sistemas", Hong Kong continuaria operando em uma economia capitalista, e os residentes continuariam a ter direitos de expressão, imprensa, reunião e crença religiosa, entre outros - pelo menos até 2047.
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