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5000 Dinara– 1985 – Iugoslávia

  • awada
  • 31 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jun. de 2023

"Se vocês vissem o que eu vejo para o futuro na Iugoslávia, vocês ficariam alarmados.“ (Josef Tito)

Uma das primeiras coisas que vêm à mente quando você pensa na Iugoslávia é seu líder mais famoso - Josip Broz Tito (1892-1980). Tito foi o governante da Iugoslávia de 1941 até sua morte. Embora ele seja geralmente visto como um ditador, ou talvez um ditador benevolente, na realidade Tito não era menos cruel do que os outros líderes do Bloco Soviético. Seu nome de nascimento era Josip Broz, mas ele adotou o codinome Tito que foi utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. A frente dos "partisans", ele se distinguiu por repelir os invasores nazistas da Iugoslávia com o mínimo de ajuda da Rússia e passou os anos do pós-guerra conquistando o favor dos soviéticos e do Ocidente, bem como se alinhando com os países em desenvolvimento. Um poderoso culto à personalidade foi necessário para unir sérvios, croatas, bósnios, herzegovinos, kosovares, macedônios e eslovenos, em um território conhecido por suas divergências étnicas sob uma única bandeira. Tito era carismático o suficiente para administrar as tensões sempre latentes na Iugoslávia. Mas sua genialidade percebida externamente era na verdade uma fachada. Ele foi responsável por uma série de assassinatos em massa, especialmente de alemães e húngaros étnicos na Iugoslávia após a Segunda Guerra Mundial. Ele era extremamente duro ao lidar com seus inimigos, reais ou imaginários; a marcha da morte até o famoso campo de prisioneiros de Goli Otok era um dos seus castigos favoritos. Embora o padrão de vida na Iugoslávia fosse mais alto do que em outros países comunistas, isso tinha menos a ver com as políticas econômicas alardeadas de Tito do que com a ajuda generosa que ele discretamente recebeu dos Estados Unidos. Quando ele morreu, a Iugoslávia desmoronou e o tesouro que financiava seu estilo de vida luxuoso foi à falência. Seu funeral foi o maior funeral de um chefe de estado da história moderna até o funeral do Papa João Paulo II em 2005.

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