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50 Syrian Pounds – 2009 – Síria

  • awada
  • 6 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 27 de jun. de 2023

A origem do alfabeto carrega o legado de diferentes culturas que se entrelaçaram ao longos de milênios.

A história do alfabeto é uma área de estudos em contínua transformação e cheia de controvérsias. Acredita-se que sua origem ocorreu cerca de um milênio após o surgimento da escrita hieroglífica no Antigo Egito e da escrita cuneiforme na Mesopotâmia. Hoje o alfabeto mais utilizado no mundo é o alfabeto latino, derivado do alfabeto grego, o primeiro alfabeto chamado de "verdadeiro", por designar de maneira consistente tanto as consoantes como as vogais. O alfabeto grego, por sua vez, veio do alfabeto fenício, que era um alfabeto consonantal conhecido como "abjad" – um sistema no qual cada símbolo representa uma consoante e não possui vogais. E o alfabeto fenício foi uma adaptação do ainda mais antigo alfabeto semítico. As tabuletas de barro retratadas nesta cédula são das ruínas da antiga cidade de Ebla no norte da Síria, famosa por ser o local onde quase 20.000 tabuletas cuneiformes foram encontradas. Elas mostram o alfabeto de uma língua chamada ugarítica, uma entre as várias línguas semíticas extintas. Apesar de anteriormente ser considerado um alfabeto consonantal composto de 27 consoantes, pesquisas posteriores mostraram que na verdade ele possui três vogais, tornando-o assim o alfabeto verdadeiro mais antigo encontrado até hoje. O cuneiforme é uma forma de escrita onde as letras são feitas com o auxílio de objetos em forma de cunha. Estas cunhas eram pressionadas contra tabuletas de barro cru para criar traços verticais, horizontais e oblíquos. Estas tabuletas podiam ser reaproveitadas caso não fosse necessário manter os registros por longo tempo, ou podiam ser cozidas em fornos para prover um registro permanente.

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