top of page

5 Shilin Soomaali – 1978 – Somália 500 South Sudan Pounds – 2018 – Sudão do Sul 20 Bolivares – 1979 – Venezuela

  • awada
  • 22 de jun.
  • 2 min de leitura

O preocupante cenário da corrupção no mundo.

Os três países acima tem algo tristemente em comum - eles padecem do maior dos males das sociedades modernas - a corrupção. A corrupção institucional é um problema persistente que afeta negativamente a governança, a economia e a confiança pública nas instituições. A Transparência Internacional, uma organização não governamental que combate a corrupção no mundo, mede esse fenômeno por meio do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), publicado anualmente desde 1995. Este índice pontua e classifica os países por seus níveis percebidos de corrupção no setor público, sendo avaliado por especialistas e executivos de negócios e seguindo uma metodologia bem estabelecida. O IPC geralmente define corrupção como um "abuso do poder confiado para ganho privado", que incluem entre outros práticas de suborno, uso indevido de fundos públicos, abuso de poder para ganho pessoal e nepotismo. Desde 2012 o IPC é classificado em uma escala de 100 (menos corrupto) a 0 (altamente corrupto). O IPC de 2024, publicado em fevereiro de 2025, classificou 180 países. Dinamarca, Finlândia, Cingapura, Nova Zelândia, Luxemburgo, Noruega, Suiça e Suécia, todas nações com pontuação acima de 80, são percebidas como as nações menos corruptas do mundo, enquanto a mais aparentemente corrupta é o Sudão do Sul (pontuação 8), junto com a Somália (9) e Venezuela (10). De acordo com a Transparência Internacional, em 2024 o IPC se manteve estagnado em nível global. Apenas 28 dos 180 países melhoraram seus níveis de corrupção, 34 países pioraram significativamente e 118 países não tiveram qualquer mudança significativa. Além disso, ela enfatizou que mais de 80% da população global vive em países cujo índice é inferior à média global de 43. O IPC deixa claro que a corrupção institucional é um sério obstáculo ao desenvolvimento de uma nação, à sua democracia e à justiça social. Embora existam boas práticas e exemplos de progresso ao longo dos anos, a luta contra a corrupção exige vontade política real, mobilização da sociedade civil, fortalecimento das instituições e proteção dos órgãos fiscalizadores e do jornalismo investigativo. E apenas para nos posicionar neste quesito, neste último levantamento o Brasil ficou com a 107ª posição, com uma pontuação de 34, tendo uma perda de 3 pontos em relação ao índice de 2023. Esta foi a pior pontuação desde o início da série histórica em 2012. A Transparência Internacional destacou em seu relatório anual que a queda contínua do Brasil no IPC reflete um processo de degradação institucional e aumento da impunidade, enfatizando que o país precisa urgentemente de reformas legais e institucionais para fortalecer os mecanismos de combate à corrupção e restaurar a confiança da população nas instituições públicas.

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page