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20 Somoni – 2017 – Tajiquistão

  • awada
  • 8 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2023

Avicena. O árabe que mudou o Ocidente.

Ibn Sina (c.980-1037), conhecido pelo seu nome latinizado como Avicena, foi um polímata persa que escreveu tratados sobre um variado conjunto de matérias, dos quais aproximadamente 240 chegaram aos nossos dias e 40 deles se concentram na medicina. Suas principais obras neste campo foram o "Livro da Cura", uma vasta enciclopédia filosófica e científica, e o "Cânone da Medicina", um dos livros mais famosos na história da medicina. Seus textos foram padrões utilizados em muitas universidades da Europa, entre elas a Universidade de Montpellier na França e a Universidade Católica de Leuven na Bélgica. Como o mais famoso e influente polímata da Era de Ouro Islâmica, ele ficou conhecido como o "Príncipe dos Médicos". Seu Cânone da Medicina compreendia cinco livros que abrangiam desde generalidades à descrição das doenças e drogas, incluindo sua preparação e manipulação. Seus livros foram traduzidos no século XIII para o latim e impressos e distribuídos por toda a Europa. Segundo uma biografia deixada por um pupilo de longa data de Avicena, aos 10 anos de idade ele já tinha memorizado todo o Alcorão. Aos 16 anos ele se voltou para a Medicina, uma disciplina sobre a qual ele afirmava com pouca modéstia ter um "fácil" domínio. Na biografia é relatado que quando o sultão de Bukhara foi acometido de uma doença que confundiu os médicos da corte, Avicena foi chamado à sua cabeceira e o curou. Em gratidão, o sultão abriu as portas da biblioteca real para ele, uma benevolência fortuita que apresentou Avicena a uma verdadeira cornucópia de ciência e filosofia. Sua carreira de escritor começou aos 21 anos, e abrangeu inúmeros campos além da medicina, como matemática, geometria, astronomia, física, metafísica, geometria, música e poesia. É de se notar nesta cédula do Tajiquistão, que a cidade de nascimento de Avicena, Afshana, está hoje no território do Uzbequistão, enquanto a cidade onde ele morreu, Hamadã, está hoje no território do Irã, onde inclusive encontra-se o seu mausoléu. O órgão emissor, o Banco Nacional do Tajiquistão, descreve no seu site a emissão como uma homenagem ao "grande cientista, enciclopedista do povo tajique".

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