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10 Dobras – 2016 – São Tomé e Príncipe

  • awada
  • 15 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de dez. de 2023

Vamos conhecer um pouco sobre o menor país lusófono do mundo.



A comunidade lusófona é formada pelos povos e nações que compartilham a língua e cultura portuguesas. Além de Portugal e Brasil, fazem parte desta comunidade outras sete nações – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, todas elas no continente africano, e Timor Leste no continente asiático, além de ser a segunda língua oficial em Macau, uma região autônoma da China. Entre todas as nações lusófonas a que possui menor população é justamente São Tomé e Príncipe, com pouco mais de 200 mil habitantes, enquanto logicamente a maior é a do Brasil. São Tomé e Principe é um país insular localizado na costa ocidental da África Central. Com apenas 1.000 km2, São Tomé e Príncipe tem uma área total menor do que a da cidade de São Paulo. Suas ilhas permaneceram desabitadas até sua descoberta pelos exploradores portugueses em 1470. Gradualmente elas foram colonizadas no século XVI, principalmente em função de seu rico solo vulcânico, ideal para o cultivo do açúcar, café e cacau. Sua independência de Portugal foi pacífica e ocorreu em 1975. Coisa rara no continente africano, São Tomé e Príncipe é um dos países mais estáveis e democráticos da África, com a previsão por parte da ONU de deixar de ser um país subdesenvolvido em 2024. O nome do país deriva das duas maiores ilhas que compõe o arquipélago – São Tomé com 180 mil habitantes e Príncipe com 7 mil habitantes, ambas retratadas no reverso da cédula. Apesar da quase totalidade de sua população ser de raça negra e oriunda de diversos grupos étnicos que emigraram para as ilhas a partir do continente, a língua portuguesa é falada por cerca de 98% da população, com uma parte significativa dela sendo sua língua materna. A figura na janela transparente da cédula é conhecida como Rei Amador ou Amador dos Angolares (1550-1596), um líder antiescravista e anticolonial responsável pela maior revolta contra o domínio português na ilha antes do processo de independência.

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