1.000 Francs – 1985 – República Centro-Africana
- awada
- 20 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2023
Um dos lugares mais perigosos do mundo para se viajar.


Apesar de suas jazidas minerais significativas e outros recursos, tais como reservas de urânio, petróleo, ouro, diamantes, madeira e energia hidrelétrica, bem como quantidades significativas de terras aráveis, a República Centro-Africana está entre os dez países mais pobres do mundo. Antiga colônia francesa que fazia parte da África Equatorial Francesa, a República Centro-Africana tornou-se independente em 1960 e formou uma república presidencialista. Em 1976, o então presidente Bokassa (1921-1996) declarou-a um império e a si próprio imperador. Deposto em 1979, o país voltou a ser uma república. Mas a instabilidade política persistiu e, em 1981, o general Kolingba (1936-2010), retratado nesta cédula, tomou o poder. O governo civil foi restaurado em 1986, com Kolingba ainda presidente. Em 1993 ocorreram as primeiras eleições livres, vencidas por Patassé (1937-2011), que foi deposto por um golpe de estado em 2003. Bozizé (1946-) assumiu o poder para ser deposto por um novo golpe de estado em 2013. Com todo este turbulento passado político, não é de se estranhar que a República Centro-Africana tenha sido eleita em 2021 como o segundo país mais perigoso do mundo para ser visitado, atrás apenas do Afeganistão. Este levantamento conhecido como Mapa de Risco de Viagens é produzido por especialistas da International SOS, uma empresa de serviços de saúde e segurança. O mapa é usado para predizer os países mais seguros e os mais perigosos para os potenciais viajantes com relação a três tópicos - assistência médica, segurança pessoal e segurança nas estradas. Ele usa cinco classificações de risco - insignificante, baixo, médio, alto e extremo. No tópico referente à segurança pessoal dos viajantes, ele leva em consideração a violência política (terrorismo, insurgências, agitações políticas e guerras), as agitações sociais (sectarismo e violência étnica) e os crimes violentos e triviais. Dos quatorze países com risco extremo, 8 estão na África (Rep. Centro-Africana, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Congo RD, Nigéria e Egito) , 5 na Ásia (Afeganistão, Iraque, Síria, Iêmen e Paquistão) e 1 na Europa (Ucrânia). Já do lado com riscos insignificantes, temos 18 países, com a liderança de Andorra, um pequeno principado entre a França e Espanha. O Brasil está entre os 68 países de risco médio.
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